Itaguaçu da Bahia: Deputado Jacó denuncia politicagem em tempos de Covid-19, calamidade pública e pré-eleições

Parlamentar falou da importância de se fiscalizar aplicação de recursos para combater covid-19.

Acostumado a criticar os desmandos que imperam na região de Irecê em função de tradicionais práticas políticas, o deputado estadual Jacó (PT) resolveu denunciar neste sábado (18) mais um caso, agora envolvendo a Prefeitura de Itaguaçu da Bahia, município com cerca de 13 mil habitantes e que teve, no dia 8 de abril, o decreto de calamidade pública aprovado em função da pandemia do novo coronavírus. Na cidadezinha próxima a Xique Xique, cestas básicas, remédios de uso contínuo e até vacinação estariam sendo delegados somente aos amigos do prefeito, com base em relatos de dezenas de moradores muito revoltados.

“O prefeito Ivan Oliveira está perseguindo adversários políticos na entrega de cestas básicas: quem é opositor não ganha. Quem distribui a cesta é o pré-candidato dele à Prefeitura mais os vereadores com mandato candidatos à reeleição. A perseguição também é na distribuição de remédios no posto de saúde e na vacinação. Só favorecem os aliados. Imagina, o cara tá fazendo pré-campanha às custas da miséria do povo”, afirma Jacó.

Preocupado com a saúde, mas também com a economia dos municípios, na última terça-feira (14), em sessão remota da Alba, Jacó falou da importância de se fiscalizar a aplicação de recursos liberados para combater a pandemia do coronavírus. Somente nesse dia a Casa Legislativa aprovou 88 pedidos de calamidade pública requeridos por prefeituras baianas.

Jacó é autor de um projeto de indicação ao Ministério Público Estadual que sugere a criação de Grupos de Trabalho nas Promotorias municipais a fim de fiscalizar os gastos no combate à Covid-19. “É de fundamental importância o MP estar atento para a efetiva e correta aplicação destes recursos, assim como as Câmaras de Vereadores, o TCM e os Conselhos Municipais de Saúde”.

No município de Central, também na região de Irecê, um contrato para limpeza de caixas d´água no valor de R$ 94.500 fez o vereador Professor Renato questionar a Prefeitura de Uilson Monteiro. “Além de exorbitante, é imoral, quando o esperado seria priorizar o pagamento salarial do funcionalismo público ou ajudar os mais necessitados no município”.

As informações são da Ascom/Deputado Jacó

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