Nenhum dos candidatos baianos às vagas de desembargador no STJ tem chances reais de indicação
"Melhor recuar e não gastar munição apostando em ninguém" - avaliam fontes brasilienses.
Nenhum dos candidatos baianos às vagas de desembargador ou advogado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem chances reais de indicação pelo governo Lula.
A informação foi dada há pouco por fonte brasiliense muito ligada ao presidente, afirmando que o ‘acotovelamento’ local pela disputa tem sido motivo de piadas na capital da República.
Em primeiro lugar, porque os representantes baianos do PT mais próximos do presidente hoje não estão dispostos a pressioná-lo por espaço no Tribunal.
Avaliam que o custo-benefício dos pedidos não compensa. É melhor trocar as eventuais indicações por cargos em ministérios ou estatais.
Depois, o número de concorrentes deve bater o recorde após mais de seis anos de abstinência petista em Brasília.
A expectativa é de que concorram às vagas candidatos de todas as partes do país, transformando a disputa numa das mais acirradas à Corte dos últimos tempos.
Num cenário desses, é melhor recuar e não gastar munição apostando em ninguém, avalia a mesma fonte brasiliense referindo-se ao comportamento racional dos políticos.
Portanto, quem vem usando o momento para buscar se auto-valorizar junto a segmentos econômicos, políticos e, principalmente do Judiciário, dizendo que está no páreo e que pode ser indicado, está blefando.
A fonte acrescenta um dado digno de reflexão o qual, entretanto, não explica direito: por algum motivo muito sério, a presença de baianos em cargos de indicação política do Judiciário em Brasília vai demorar.