Oposição de Irecê sonha com candidatura de renovação

Há muitas décadas, não se vê uma eleição para prefeito de Irecê sem o sobrenome Sobral. E é justamente esta tradição que aflige grande parte de lideranças oposicionistas

A um ano e meio para o início do período eleitoral, ainda é bastante indefinido o panorama de pré-candidaturas para prefeito de Irecê para as eleições de 2024.

Com a impossibilidade de uma nova postulação do atual prefeito de Irecê, Elmo Vaz, o grupo situacionista, obrigatoriamente, se verá diante do desafio de definir uma candidatura que represente a continuidade deste grupo no poder. Como tradicionalmente acontece neste grupo, muitos são os pretensos, porém ainda tímidos, postulantes. Opções, portanto, não irão faltar.

Fato curioso, entretanto, acontece na oposição. 

Aniquilada na última eleição municipal, com a acachapante derrota de Luizinho Sobral por uma das maiores diferenças da história das eleições ireceenses, ainda viu dizimada a sua representatividade na Câmara de Vereadores, tendo elegido apenas três dos quinze vereadores, formando uma das bancadas mais inexpressivas, do ponto de vista numérico, do interior da Bahia. 

Acumulando sucessivas derrotas nas urnas nos últimos anos, Luizinho Sobral já tem quatro derrotas seguidas, desde que perdeu a prefeitura de Irecê em 2016. De lá pra cá, perdeu uma tentativa para Deputado Estadual, em 2018, perdeu novamente a eleição municipal em 2020 e no ano passado fora novamente rejeitado pelo eleitorado, quando não alcançou uma vaga na pretensa Câmara dos Deputados. 

Residindo em Salvador, está mais desligado na política ireceense do que nunca, já que perdeu boa parte das suas lideranças. 

Acontece que, há muitas décadas, não se vê uma eleição para prefeito de Irecê sem o sobrenome Sobral. E é justamente esta tradição que aflige grande parte de lideranças oposicionistas, que sonham em ver renovada a liderança deste grupo.

Luizinho, até o momento, não se manifestou. Não se sabe se tentará novamente disputar a prefeitura de Irecê ou se, após quatro derrotas seguidas, deixará a “fila andar” e, quem sabe, pela primeira vez na sua carreira política, atuará como um apoiador.

Os próximos meses dirão. 

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