Municípios da região de Irecê se destacam na produção de mamona na Bahia
Canarana, Ibititá e Lapão se protagonizam.
A região de Irecê, tem se destacado como o maior pólo de produção de mamona no Brasil, com os municípios de Ibititá, Canarana e Lapão liderando esse setor em ascensão. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a safra 2022/2023 sinaliza um crescimento impressionante de 113,6% na produção de mamona na região, com a Bahia projetando atingir a marca de 13,5 milhões de toneladas de grãos de mamona.
Ibititá é uma das localidades que têm desempenhado um papel vital nesse cenário. Com uma produção de 4.555 toneladas de mamona, o município se tornou um dos pilares regionais para o beneficiamento da indústria da mamona. Isso é reflexo do empenho dos agricultores locais, que vêm adotando técnicas de cultivo inovadoras e sustentáveis para impulsionar a produtividade da mamona.
Canarana também se destaca nesse contexto, contribuindo com 4.243 toneladas de grãos de mamona. A agricultura na região de Irecê tem se beneficiado do clima favorável e do solo propício para o cultivo da mamona, o que tem impulsionado os resultados em Canarana e em municípios vizinhos.
Lapão, com uma produção de 2.629 toneladas de mamona, demonstra que a expansão dessa cultura vai além das cidades maiores, alcançando também áreas rurais, onde agricultores locais estão se unindo para fortalecer a produção de mamona.
A importância dessa região na produção nacional de mamona é inegável. Além de suprir a crescente demanda por óleo de mamona, que tem aplicações em diversos setores, como a indústria cosmética e farmacêutica, a região de Irecê também contribui para o desenvolvimento econômico local, gerando empregos e renda para a comunidade.
O crescimento estimado de 113,6% na produção de mamona na safra 2022/2023 é um testemunho do comprometimento dos produtores de Irecê, que continuam a investir na melhoria das práticas agrícolas e no aumento da eficiência da produção. O setor de mamona na Bahia está em ascensão, e Ibititá, Canarana e Lapão estão na vanguarda desse movimento, consolidando sua posição como os maiores produtores de mamona do Brasil.