ACM Neto defende investimentos em programas sociais: “O governador vai ter que estender a mão a quem mais precisa”
Candidato diz que vai atuar para promover políticas de transferência de renda e garantir a geração de emprego
O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) afirmou, durante entrevista na TV Bahia nesta segunda-feira (17), que o próximo governador da Bahia terá que estender a mão para os mais pobres, já que o estado tem hoje a maior quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza em todo o Brasil. Disse ainda que para combater a fome são necessárias políticas públicas de transferência de renda e a garantia da geração de postos de trabalho.
“Então, eu acho que é uma combinação das duas coisas. Precisamos de programas de transferência de renda de um lado, e do outro precisamos garantir a geração de emprego na veia do nosso povo. Só assim conseguiremos mudar a realidade vivida pelo nosso povo nos dias atuais”, salientou.
“O próximo governador vai ter que ajudar as pessoas mais pobres. Vai ter que estender a mão para quem precisa mais, para quem está passando fome, para quem não tem emprego, para quem não tem moradia digna. Nós apresentamos, por exemplo, o programa Morar Melhor Bahia, que vai dar R$ 10 mil para reformar a casa das pessoas mais pobres de todo o estado”, ressaltou o candidato a governador.
Outra proposta presente no plano de governo de ACM Neto é o Mães da Bahia, que vai oferecer um auxílio financeiro para mulheres baianas com filhos em idade escolar. “A Bahia é um estado pobre, um estado desigual. Eu, como prefeito de Salvador, fiz programas de transferência de renda que são fundamentais”, destacou durante a entrevista.
Ao mesmo tempo em que vai realizar políticas de assistência social, Neto assegurou que trabalhará para gerar empregos. O candidato lembrou que o estado tem o maior número de desempregados do país e criticou a ausência de ações do atual governo para garantir trabalho à população. Só assim, ponderou o ex-prefeito de Salvador, a população terá condição de participar da cadeia econômica do estado e proporcionar uma vida melhor para toda família.
“A geração de emprego é fundamental, é a política social mais efetiva que nós temos”, ressaltou. “A Bahia ocupa o primeiro lugar em número de desempregados do Brasil, segundo dados do IBGE. Não dá para continuar assim. Agora, para mudar, a gente precisa mudar o governo. Porque estes que estão há 16 anos, por exemplo, viram a Ford fechar a fábrica na Bahia e não fizeram nada. Não reagiram”, apontou o candidato.
Em seu plano de governo, uma das principais propostas é a promoção de um novo ciclo de industrialização no interior do estado. Caso eleito, ACM Neto vai garantir um ambiente econômico com crédito facilitado para que grandes empresas invistam no estado, vai entregar a infraestrutura necessária para fomentar a atuação dessas empresas e promover ações para estimular o aumento de postos de trabalho e a produtividade dos pequenos agricultores.
“Eu quero ser governador para rodar esse Brasil e rodar o mundo atrás de novos investimentos para o nosso estado. Vou buscar novas empresas. Levar um novo processo de industrialização para o interior, dar emprego para o pequeno produtor rural. Para você que vive da agricultura familiar, que precisa de apoio técnico, de financiamento, e precisa de acesso à água e hoje não tem”, salientou.
G100
Em seu mandato como Prefeito de Salvador, ACM Neto destinou cerca de 80% dos recursos da prefeitura para as áreas mais pobres da capital baiana. Atuação que pretende repetir no Governo do Estado. No Plano de Governo, Neto destaca que um olhar especial será dedicado aos 100 municípios baianos com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
“Isso significa realizar ações localizadas capazes de promover impacto transformador sobre as precárias condições atuais, proporcionando um salto quantitativo e qualitativo na melhoria das condições de vida e perspectivas futuras das populações locais”, aponta o documento.
As medidas que serão implantadas nesses 100 municípios buscam entregar uma melhoria significativa na educação, na saúde pública e fortalecer a economia de cada região.