Vice-prefeito de Ilhéus pode ocupar vaga de Jaques Wagner no Senado

O nome de ex-governador é decisão do PT para ocupar ministério.

Primeiro suplente do senador Jaques Wagner (PT) no Senado, o atual vice-prefeito da cidade de Ilhéus, Bebeto Galvão (PSB), hesitou em antecipar leitura de cenário em um eventual licenciamento do senador durante a campanha eleitoral de 2022. Para ele, a atenção atual está concentrada em manter a unidade da base governista, que hoje sustenta o mandato de Rui Costa (PT). O nome de Wagner é a decisão do PT para disputar o comando do Estado em 2022.

Não há, no entanto, obrigatoriedade do licenciamento. Como enfatiza Bebeto, pode ocorrer baseado em decisão “pessoal” ou “política”. Na hipótese de uma saída temporária de Wagner, o suplente poderia assumir a vaga no Senado e ao mesmo tempo garantir retorno posterior ao lugar de vice-prefeito. O movimento provocaria a necessidade da aprovação, na Câmara Municipal de Ilhéus, de uma licença não remunerada para que Bebeto fizesse a transição temporária.

“É algo que não está colocado. Se eu fizer uma ilação sobre algo que não está dado, pode cair em certo desejo inoculado por algo que não está posto. Eu tenho que respeitar o direito de Wagner. Ele conquistou o cargo, só ele pode dispor. Eu prefiro aguardar o tempo e espaço da política e aguardar dados objetivos para tomar qualquer decisão no momento adequado”, argumenta.

Para Bebeto, manter a “unidade” e definir as “posições” dos atuais aliados na chapa são os principais desafios. “Como a coalisão é ampla, todos desejam estar na chapa majoritária e teremos somente três vagas. O que podemos é manter a unidade interna”.

“Eu considero o senador Otto [Alencar], que é um nome respeitável e faz parte dessa decisão, o próprio Wagner, Leão [vice-governador] o nome da própria Lídice [presidente estadual do PSB]. São nomes fortes, que podem pleitear uma vaga nesses três espaços. Mas acho que vai prevalecer entre nós o entendimento. Mais do que um nome ou outro, um projeto. Continuar o projeto de transformação da Bahia e da vida dos baianos”, avalia Bebeto.

Ele ressalta ainda que, caso a aliança, mantendo a unidade, confirme a escolha em prol de Wagner na cabeça de chapa, é uma “condição natural dessa aliança” que o PSB busque fortalecer a decisão e empreenda força para uma eleição, já que “o PSB estaria com um espaço de destaque”.

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