Projeto de revitalização atinge marca de 4,5 mil mudas plantadas às margens da Barragem de Mirorós

Espécies nativas como aroeira, tamboril, angico, juazeiro entre outras, vão se juntar à vegetação existente.

Os primeiros resultados do projeto de recuperação da mata ciliar do Rio Verde, na Barragem de Mirorós, já começam a aparecer, após cinco meses do início das intervenções. Das 12 mil mudas previstas, 4,5 mil já foram plantadas às margens do rio. Espécies nativas como aroeira, tamboril, angico, juazeiro, moringa e quixabeira vão se juntar à vegetação existente, contribuindo para a diversidade do ecossistema da mata ciliar. A Embasa está destinados recursos de aproximadamente R$ 1 milhão para a execução do projeto, que vai recuperar 120 mil metros quadrados de área de proteção ambiental permanente.

As primeiras ações do projeto tiveram foco em demolir pequenos barramentos que impediam o escoamento do rio, bem como retirar plantas aquáticas que, quando se instalam sem controle, impossibilitam a iluminação adequada da lâmina d’água e interferem na vida de peixes e outras espécies. Ribeirinhos e população local já conseguem perceber um aumento no volume de água que flui ao longo do Rio Verde, principalmente em trechos onde havia um pequeno córrego intermitente.

De acordo com Valdinei Oliveira Silva, morador de Mirorós, o projeto se traduz como um presente para a comunidade. “Ver a água descendo no leito do rio e os peixes, já deixou a gente feliz”, contou. “A comunidade voltou a tomar banho no rio, voltou a lavar prato, lavar roupa e ver seus filhos, seus netos e as futuras gerações usufruírem do rio, como nós usufruímos 30 anos atrás”, relata o agricultor.

ANDAMENTO | O gerente da área operacional da Embasa, Alisson Sousa, ressalta que os serviços estão avançando conforme o cronograma previsto. “Os trabalhos estão sendo realizados com excelência pela empresa contratada e já apresentam bons resultados. Locais que antes pareciam uma lagoa, hoje estão como um rio corrente, segundo relato dos moradores mais antigos”. Ainda de acordo com o gerente, a iniciativa se destaca pelo fato de o rio Verde ser um dos mananciais mais importantes da região de Irecê, contribuindo com o abastecimento humano por mais de 30 anos.

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