Em Central, ex-prefeito Osmar Torres declara apoio à pré-candidatura de Hermenito Amaral

"Estamos trazendo da zona rural um agricultor para governar o município de Central" - frisou Torres.

Faltando oito meses para as eleições 2020, as movimentações em torno da política municipal em Central, na região de Irecê, seguem a ‘todo o vapor’.

Na manhã deste sábado (08), durante entrevista ao site Central Notícia, o ex-prefeito de Central e também ex-deputado estadual pela Bahia, Osmar Tores, declarou apoio à pré-candidatura ao cargo de prefeito de Hermenito Amaral. “ Hermenito foi vereador por dois mandatos e presidente da câmara. É um bom pai, um bom amigo e uma ótima pessoa”, elogiou”. “ Estamos trazendo da zona rural um agricultor para governar o município de Central, salientou Osmar Torres.

Na visão do ex-deputado, a agricultura irrigada pode ser a ‘mola mestra’ para o avanço da economia local. “ Não temos indústrias, o comércio não é forte, mas temos uma terra fértil e muita água no subsolo”. ‘Então, precisamos encontrar meios para colocar o alimento na mesa das pessoas menos favorecidas’, destacou.

Outro ponto importante que Torres destacou foi com relação à cultura do sisal (agricultura de sequeiro). Para ele, o sisal seria ideal para ser plantado no município, pois se adéqua às questões climáticas, além de ter preço e procura em todo o Brasil.

Torres foi deputado estadual na década de 1990, eleito prefeito de Central no ano 2000 e há mais de 50 anos mantém atividades comerciais na região de Irecê e em outras cidades da Bahia. O ex-gestor comparou o ano eleitoral de 2018 na esfera nacional com o que pode ocorrer nas eleições 2020 em Central. O povo se revoltou e acabou elegendo Bolsonaro. Acredito que isso poderá acontecer em Central no pleito de outubro”.

CN – Há 20 anos, o senhor derrotou um candidato que tinha o ‘apoio da máquina’ pública, em Central. O que é preciso para derrotar candidatos apoiados pela máquina no pleito deste ano?

Osmar Torres: Verdade. Dr. Genário era muito forte, e, além disso, na época, tinha apoio do governador, deputados e vários prefeitos da região. Mas o grande segredo é trabalhar em benefício do povo, dos menos favorecidos e ser sempre verdadeiro. Fui para luta, andei de casa em casa e ganhei com 29 votos de frente. Depois disso, fiz um bom governo, pois mudei a ‘cara da cidade’. Confesso que teve falhas, porém, existiu muito mais acertos do que erros.

CN – Nos fale um pouco do atual governo?

Osmar Torres: Uilson Monteiro é uma pessoa boa e amiga. Não tenho nada pessoal contra ele, mas acho que sua administração está ‘perdida’. É inadmissível o fechamento de várias escolas, demolição. Esperava que a gestão de Monteiro fosse boa, levando em conta sua experiência.

CN – Nas eleições de 2016, o que o senhor acha que determinou a vitória do atual prefeito?

Osmar Torres: Acho que o prefeito usou e abusou do Hospital Municipal. Esse foi o ponto principal que favoreceu a vitória dele, pois o hospital era mantido como um centro político para angariar votos.

CN – Pelo menos até o momento, a gente vê rumores que existem muitos pré-candidatos com o mesmo objetivo. Na sua opinião, se não houver união desses postulantes ao cargo de prefeito, isso pode favorecer uma possível vitória da situação?

Osmar Torres: Acho muito difícil a vitória da situação, mas se não houver união dos seis pré-candidatos de oposição, isso pode favorecer o prefeito. No entanto, acredito na união para Central ‘sair de dentro do buraco’.

Os seis pré-candidatos citados pelo entrevistado são: Hermenito Amaral, Ilmário Caetano, Renato Santana, Iko Alencar, Moisés Lima e Diego Maciel. Nos bastidores, existe a informação de que Monteiro já definiu o nome de seu futuro candidato a prefeito. Comenta-se que pode ser Tarcísio Rodrigues, assessor do prefeito. A informação ainda não foi checada pela reportagem.

As informações são do site Central Notícia

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