Irecê: Em nova reunião com APLB, Prefeitura confirma proposta de 33,24% sobre o piso da classe

Mesmo com aval de grande parte dos professores, sindicato segue irredutível em tese extremamente prejudicial ao interesse público

Nesta terça-feira (28), a Secretaria de Educação de Irecê realizou mais uma reunião com a APLB-Sindicato para tratar sobre o aumento do piso salarial da classe. A nova rodada de diálogo e negociações foi feita através da plataforma Google Meet e contou com a participação de 188 professores e professoras da rede. Durante a audiência online, a Gestão Municipal, por meio da consultora Isabel Costa, detalhou, novamente, os impactos financeiros do piso nas contas do município e confirmou que a Prefeitura, apesar de todas as dificuldades, vai cumprir integralmente a lei 11.738, dando o aumento de 33,24%. Nesses termos, o piso salarial de professores da Educação Básica com 40 horas vai passar de R$2.886 para R$3.845. A Prefeitura, numa demonstração de flexibilidade e boa-fé, também garantiu que não irá fazer mudanças no quinquênio até a revisão do Plano e que o pagamento da correção será retroativo a janeiro deste ano.

A consultora evidenciou, de forma minuciosa, os esforços da gestão para garantir o reajuste de 33,24% e confirmou que o aumento efetuado será sobre o piso individual de cada professor, mesmo que este já esteja acima do piso nacional, respeitando assim o crescimento de cada profissional ao longo da carreira. De acordo com Isabel Costa, “para garantir o aumento como manda a lei, a Prefeitura ainda terá de lançar mão de outras fontes de recursos do tesouro municipal para custear toda necessidade da Educação”.

A Gestão tem se esforçado de todas as maneiras para manter o diálogo, mas, lamentavelmente, a APLB-Sindicato se mantém irredutível, mesmo com o aval de parte da categoria, que é favorável à proposta do Executivo. O sindicato insiste na tese insustentável de que o aumento deve ser aplicado sobre os valores brutos, levando um professor de 40 horas que ganha R$10.000 a receber R$13.324 por mês. Tal situação, tendo em mente o número de profissionais da rede, causaria um colapso nas contas do município que tem deveres a cumprir com as demais áreas, como Saúde, Infraestrutura, Assistência Social, Limpeza Urbana, Esporte, Lazer, Cultura e etc.

Na certeza de que o diálogo é sempre o melhor caminho, a Prefeitura acredita numa postura menos intransigente por parte da APLB-Irecê para que o reajuste seja efetivado o quanto antes, assim como determina a lei, sem prejuízos à categoria que cumpre com louvor seu nobre papel social.

Ascom/Prefeitura de Irecê

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