ACM Neto alerta que taxa de homicídios na Bahia é maior que no Equador, que enfrenta crise de violência

País sul-americano atravessa uma das maiores crises na segurança pública, após fuga da prisão de um líder de grupo criminoso

Ex-prefeito de Salvador e secretário-geral do União Brasil, ACM Neto comparou nesta quinta-feira (18) os índices de violência da Bahia aos do Equador – país que atravessa uma das maiores crises dos últimos anos na segurança pública – e responsabilizou o PT pela falta de ação no combate à criminalidade.

“Diante de tudo que está acontecendo no Equador, a gente não pode deixar de olhar para a nossa realidade, para o que vem acontecendo na Bahia. Infelizmente, a realidade da Bahia não é muito diferente da realidade do Equador. Ao contrário, quando a gente olha a taxa de homicídios do país é 46,5 por cada 100 mil habitantes. Na Bahia, acreditem, é 47,1. Se barbaridades estão acontecendo lá (Equador), também barbaridades acontecem aqui (Bahia) todos os dias”, afirmou ACM Neto em publicação nas redes sociais.

De acordo com o ex-prefeito, que também é presidente da Fundação Índigo, todos os dias líderes das facções criminosas colocam em risco a vida da população com disputas por territórios, impõem cobranças de pedágios para comerciantes e proíbem a livre circulação das pessoas, em determinados casos. “Entre 2011 e 2021, quase todos os estados brasileiros conseguiram reduzir suas taxas de homicídios, mas na Bahia, infelizmente, aconteceu o contrário, com um aumento de quase 22%”.

Ao final da gravação, ACM Neto voltou a fazer um apelo ao governo estadual para intensificar o combate aos criminosos e garantir a segurança dos baianos. “O PT, que já iniciou o 18º ano à frente ao governo da Bahia, precisa levar a sério o problema da segurança pública e enfrentar essa coisa dramática que é o número de homicídios que acontece em nosso estado, semelhante ao de muitas guerras ou a essa barbaridade que está acontecendo no Equador”.

Crise no Equador– A onda de violência no Equador se intensificou há quase duas semanas, após a fuga da prisão de um líder de um grupo criminoso. Em seguida, homens encapuzados invadiram um canal de televisão, o governo decretou “conflito armado interno”, dezenas de pessoas foram presas, comerciantes fecharam seus estabelecimentos, as aulas foram suspensas e um promotor que investigava a invasão à emissora TC Televisión foi assassinado.

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