Casos de dengue crescem cinco vezes na Bahia, e 14 cidades vivem epidemia

Termina ano e começa outro, e uma velha conhecida dos brasileiros continua sendo motivo de preocupação. Já são 80 casos prováveis de dengue registrados na Bahia, apenas nos primeiros dias de 2025. No ano passado, os registros da arbovirose explodiram: foram mais de 233 mil entre os baianos, quase cinco vezes mais do que em 2023 – quando foram 47 mil.

Especialistas avaliam que as condições climáticas podem colaborar para o aumento de casos. Quanto mais calor e umidade, melhor é o desenvolvimento do Aedes aegypti, mosquito que transmite a doença.

Para este verão, a previsão é que municípios do interior atinjam a marca de 40ºC. “Uma campanha de conscientização efetiva sobre a dengue precisa ser feita agora. Com as temperaturas altas, a tendência é que o número de casos cresça”, pontua o virologista Gubio Soares.

Há ainda possibilidade que o sorotipo da dengue que circula na Bahia seja mais agressivo, como explicou a infectologista Clarissa Cerqueira “Pode ser um sorotipo diferente do anterior que pessoas não têm imunidade específica. Isso pode justificar o aumento de casos e de notificações”, afirma.

Alta preocupa

Fato é que as cidades baianas enfrentam o aumento significativo do número de casos da doença desde 2021, quando foram 24 mil. Desde então, os registros cresceram para 35 mil, em 2022, e 47 mil, em 2023. A incidência disparou em mais de 300% em um ano, quando 233.202 casos foram identificados em 2024.

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