Prefeito de Morro do Chapéu é acusado de agredir cinegrafista durante filmagem
Acessórios do profissional foram levados pelo gestor.
Léo Dourado (PR), prefeito do município de Morro do Chapéu, localizado à 393km de Salvador, está sendo acusado de ter agredido um cinegrafista da Rádio Brilhante FM nesta quarta-feira (6).
De acordo com relatos da vítima, a agressão ocorreu enquanto ele filmava o pré-candidato à sucessão no município da base de prefeitura, Francisco Cláudio de Figueredo. O cinegrafistas ainda afirma que seus dois celulares e jaquetas foram levados por Léo Dourado.
Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Territorial de Morro do Chapéu. Em seguida, Jarbas fez exame de corpo de delito.
“Já é a terceira vez que ele agride pessoas de Morro do Chapéu, e eu fui uma das vítimas. Eu estava trabalhando e ele ia saindo da casa dele e eu estava a pé, indo em direção, e ele já foi dizendo ‘cerca aí e vamos pegar esse moleque agora’. Juntaram dois e a mãe dele. Me seguraram e ele começou a dar chutes em minha cabeça, em minhas costas, inclusive estou todo arranhado. A orelha cortada. Fui testemunha e tive a certeza agora que ele agride as pessoas”, afirmou a vítima.
A reportagem do BNews tentou conversar com o prefeito Léo Dourado, a prefeitura e a secretária de Saúde do município, para tentar um contato com o gestor ou sua assessoria de imprensa, por diversas vezes na quinta-feira, mas não obteve respostas. No início da tarde desta sexta-feira (07), o prefeito atendeu ao telefone e afirmou que seu advogado entraria em contato com o repórter, mas até a publicação da matéria não houve retorno.
Outras polêmicas
Esta não é a primeira vez que o prefeito Léo Dourado é acusado de cometer agressões. Em março de 2019 o prefeito foi flagrado desferindo um tapa no rosto de um empresário durante discussão em um evento político. Ele também agrediu um repórter dentro de uma delegacia em maio do mesmo ano.
Além dos casos de agressão, o prefeito também foi denunciado hoje pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) ao Ministério Público Estadual (MPE) por nepotismo no exercício de 2018 da função. O gestor acabou sendo multado em R$10 mil e pode ter que responder por improbidade administrativa. Além disso, todos os servidores nomeados em situação irregular foram exonerados. A decisão ainda cabe recurso.
As informações são do site Bocão News