Caiado volta a criticar segurança pública na Bahia
Durante entrevista nesta quinta-feira (23), na rádio Antena 1 Salvador, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), comentou a situação da segurança pública na Bahia após ter dado declarações de que resolveria em seis meses o problema no estado.
“Eu apenas respondi a uma colocação que foi feita. Tenho respeito a todos os meus colegas, mas quando foi feito o comparativo e que incluiu Goiás eu realmente disse, olha, aqui não. Aqui realmente não tem espaço para o crime. O que acontece é que todos nós sabemos a proliferação do narcotráfico das facções, hoje o avanço delas, e que saíram apenas daquela posição que era a venda de drogas e o comando, às vezes, de algumas regiões. Eles hoje passaram a poder avançar na liberdade dos cidadãos, ou seja, as pessoas têm uma vida controlada pelo crime, dos bairros, dos territórios de vários estados brasileiros”, disse.
Caiado foi questionado sobre quais ações adotaria para avançar na segurança pública na Bahia. Como primeiro passo, ele defende que o governo deve ter controle absoluto de penitenciárias.
“Essas facções cada vez mais organizadas, elas passaram a ocupar o lugar do Estado em muitos estados brasileiros, ou seja, eles impõem muito mais uma rotina deles ao cidadão do que realmente aquilo que o Estado Democrático de Direito garante ao cidadão. Então, diante desse processo, não era diferente no Estado de Goiás. Nós tínhamos uma das regiões mais violentas do Brasil, que é território goiano, chamada Entorno de Brasília, entre as cidades mais violentas do Brasil, estavam ali cinco cidades do estado de Goiás totalmente comandadas pelo narcotráfico – afirmou.
Ainda conforme o governador, o controle dos espaços deve ser aliado a tecnologia, informação e batalhões especializados na gestão dos presídios.
“Ou seja, nós temos aqui o total controle do território do Estado de Goiás. 100% sobre o comando das forças de segurança do Estado de Goiás. Ou seja, o cidadão aqui vive livre, independente. Ou seja, aqui o Estado de Goiás governa o Estado na sua totalidade. Não tem aqui território comandado por faccionado. É o que eu falo. O faccionado em Goiás não comanda nenhum palmo de terra”, disse.