Justiça determina bloqueio de R$ 4 milhões de Thiago Aquino após briga com ex-empresário

A Justiça da Bahia determinou o bloqueio de R$ 4 milhões das contas do cantor Thiago Aquino e de sua equipe, em meio a uma disputa judicial movida pelo ex-empresário Igor Almeida Sousa. Segundo Igor, ele gerenciava a carreira do artista desde 2011, mas foi afastado sem aviso prévio em maio de 2024. Após sua saída, uma nova empresa foi criada para administrar os negócios de Aquino, deixando-o sem participação nos lucros.

A decisão foi tomada na última terça-feira (18), pela juíza Ivonete de Sousa Araújo, da 7ª Vara de Feitos de Relação de Consumo Cível e Comerciais da Comarca de Feira de Santana. O documento foi consultado pela reportagem através da plataforma Processo Judicial Eletrônico, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

De acordo com o processo, ao longo dos anos, várias empresas foram formadas para gerir a carreira de Thiago Aquino, sempre modificando a divisão dos lucros. Em um contrato firmado em 2021, Igor Almeida e outro empresário tinham direito a 60% dos ganhos, enquanto Thiago ficava com 40%.

Com a saída de um dos sócios, a divisão foi alterada, mas, recentemente, Igor alega ter sido excluído dos negócios sem qualquer indenização. A assessoria do cantor foi procurada, mas disse que não vai se manifestar sobre o assunto.

A juíza Ivonete de Sousa Araújo, da Comarca de Feira de Santana, reconheceu indícios de que Igor tinha um papel fundamental na administração da carreira de Thiago Aquino e que sua exclusão pode ter sido feita para evitar o pagamento de valores devidos.

Para garantir que o empresário não fique sem receber sua parte, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 4 milhões nas contas bancárias de Thiago Aquino e da empresa A Loja Promoções e Eventos LTDA. Além disso, 35% dos rendimentos do cantor em contratos digitais também devem ser reservados para eventual indenização.

A magistrada também marcou uma audiência de conciliação entre as partes, na tentativa de um acordo antes do julgamento final do caso. Caso não haja acordo, a defesa de Thiago Aquino terá 15 dias para contestar a ação após a audiência. A decisão, por enquanto, tem caráter provisório e pode ser alterada conforme o andamento do processo.

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